O Partido Liberal (PL) em Ilhéus está à beira do colapso. A legenda, que já teve força no cenário político local, hoje se encontra esvaziada e desacreditada. O motivo? A atuação desastrosa de uma liderança que insiste em se portar como dono do partido, mas que, na prática, não lidera mais ninguém.
Simpatizantes históricos da sigla denunciam que os reais interesses dessa figura sempre foram voltados à autopromoção e à manutenção de poder pessoal. “O mal dos sabidos é achar que todo mundo é bobo. Só que uma hora a máscara cai”, desabafa um ex-apoiador revoltado.
Com a arrogância de quem se julga insubstituível, essa liderança empurrou o PL para o fundo do poço. Internamente, reina o autoritarismo, a exclusão e a busca incessante por holofotes. Enquanto isso, o partido perde militantes, eleitores e qualquer vestígio de credibilidade.
“O povo percebeu que o projeto nunca foi coletivo. Ele usou a sigla para se beneficiar, se promover e alimentar o próprio ego. Hoje, virou rei de um castelo vazio”, disse outro membro que rompeu com o grupo.
O resultado é um partido fragmentado, sem representatividade e completamente desconectado da realidade política do município. Se não houver uma ruptura imediata com esse modelo falido de gestão interna, o PL de Ilhéus corre o sério risco de se tornar apenas mais uma sigla fantasma nas próximas eleições.
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