O deputado Hugo Motta entrou de vez na rota do desgaste político e se tornou um dos nomes mais criticados nas redes sociais nos últimos dias. A hashtag #HugoMottanemseimporta viralizou e ecoa como grito de revolta de uma população cansada de decisões que penalizam os mais pobres para beneficiar os mais ricos.

A principal explosão de indignação veio após a derrubada do veto ao fim da isenção do IOF para bilionários — uma medida que representa um prejuízo bilionário aos cofres públicos. A cena de Hugo Motta virando uma garrafa de uísque em comemoração ao corte foi interpretada como um ato de desprezo pelas dificuldades enfrentadas pelo povo brasileiro. Para muitos, aquele brinde simbolizou o último suspiro de misericórdia da classe política com a população.

O desgaste é generalizado. O Congresso, sob pressão popular, tem sido duramente criticado por aprovar aumentos salariais para deputados enquanto corta verbas de áreas essenciais como saúde, educação e programas sociais. As decisões atingem diretamente os mais pobres, mas também impactam milhões de brasileiros que dependem dos serviços públicos para sobreviver.

Colocar os menos favorecidos para bancar os privilégios dos bilionários é visto por muitos como uma atitude covarde, que escancara o abismo entre representantes e representados. A rejeição popular cresce, e o nome de Hugo Motta passa a ser um símbolo daquilo que grande parte da população não aceita mais: a política voltada para interesses de poucos às custas do sofrimento de muitos.