O que está acontecendo com o Brasil?

 A pergunta que ecoa entre muitos brasileiros ganha força diante de tentativas de restringir a atuação da Polícia Federal, um dos órgãos mais importantes e respeitados do país. Em vez de reforçar o combate à violência e à corrupção, certas iniciativas parecem caminhar na direção oposta. enfraquecendo o sistema que ainda funciona em defesa da lei e da ordem.

 

 

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Redes sociais voltam a atacar a direita após proposta de Derrite para limitar a PF

Entre as principais alterações defendidas pelo deputado federal Guilherme Derrite (PL-SP), está a redução da autonomia da Polícia Federal (PF) em investigações realizadas nos estados. A proposta, vista com preocupação por especialistas e por membros da oposição, pode limitar o alcance das ações da PF, responsável por operações que revelaram grandes esquemas de corrupção nas últimas décadas.

Críticos afirmam que essa mudança representa um retrocesso institucional e abre espaço para interferências políticas em investigações sensíveis. Para eles, retirar a independência da PF seria enfraquecer uma das instituições mais respeitadas no combate ao crime organizado e à corrupção.

“Enfraquecer a Polícia Federal é colocar em risco anos de avanços na transparência e na responsabilização de agentes públicos”, avalia um analista político ouvido pela reportagem.

A iniciativa de Derrite também desperta questionamentos sobre motivações políticas. Setores da direita, segundo especialistas, demonstram desconforto com a autonomia da PF, especialmente após operações que atingiram políticos influentes de diferentes partidos.

Para os críticos, a tentativa de restringir a atuação da PF não fortalece o combate à corrupção, pelo contrário, pode proteger corruptos e comprometer a confiança nas instituições democráticas.

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Ilhéus poderá ser contemplada pelo Programa Município Mais Seguro Secretário Igor Erdens representou o município em Brasília

A Prefeitura de Ilhéus, por meio da Secretaria de Ordem Pública (SEMOP), participou nesta semana, em Brasília, do lançamento do Programa Município Mais Seguro, do Governo Federal. O secretário de Ordem Pública, Igor Erdens, representou o município no evento, que contou com a presença do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, do secretário nacional de Segurança Pública, Dr. Mário Sarrubbo, e do secretário executivo do Ministério da Justiça, Dr. Manoel Neto.
Ilhéus é um dos municípios que reúne as condições para ser contemplado pelo programa, que destina R$ 5,67 milhões para o fortalecimento das Guardas Civis Municipais.

O investimento abrange capacitação dos agentes, aquisição de equipamentos de menor potencial ofensivo, equipamentos de proteção individual, estruturação da gestão da segurança pública, apoio à saúde mental dos agentes e modernização das corporações. Ao todo, o Governo Federal irá destinar mais de R$ 170 milhões para guardas municipais de todo o país.

Atualmente, a Guarda Civil Municipal de Ilhéus conta com 173 profissionais, possui Ouvidoria, Corregedoria e Comando eleito pela categoria, reforçando o compromisso com a transparência e a valorização dos servidores.

O prefeito Valderico Júnior destacou a importância da iniciativa:

“Programas como este fortalecem o trabalho das guardas municipais e representam uma grande oportunidade para ampliar a segurança nas cidades. Ilhéus está preparada para receber esse investimento e transformá-lo em benefícios diretos para a população.”

“Participar desse lançamento foi um momento importante para estreitar o diálogo com o Ministério da Justiça e reafirmar o empenho de Ilhéus em aprimorar sua estrutura de segurança pública. Seguimos trabalhando para que o município seja contemplado e continue avançando nesse setor”, afirmou o secretário Igor Erdens.

Com essa possibilidade de nova conquista, a Prefeitura de Ilhéus reforça seu compromisso com a segurança pública, a valorização dos profissionais e o fortalecimento da Guarda Civil Municipal.

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Projeto aprovado na Câmara reconhece o Canto Coral como patrimônio imaterial de Ilhéus

A Câmara Municipal de Ilhéus (CMI) aprovou, na sessão da última terça-feira (14/10), o Projeto de Lei (PL) nº 116/2025, que reconhece o Canto Coral como patrimônio cultural e imaterial do município. A iniciativa destaca a importância do movimento de canto coletivo para a cidade.

O projeto também define outubro como o ‘Mês do Canto Coral’, que passará a constar no calendário oficial do município. Aprovada em plenário, a proposta é de autoria da vereadora Enilda Mendonça (PT), que defendeu o Canto Coral como um movimento que transcende a simples atividade musical.

“O repertório cantado pode expressar a história, os valores e as crenças de um grupo, como hinos religiosos, canções folclóricas ou músicas de protesto. O ato de cantar em conjunto cria um sentimento de pertencimento e fortalece a identidade do grupo”, justificou a vereadora.

Homenagem – No início do mês, a CMI promoveu uma audiência pública para enaltecer o movimento e discutir a ampliação do Canto Coral nas políticas públicas municipais. Na ocasião, foram homenageados grupos de grande relevância na cidade, como o Coral Dom Eduardo (58 anos de atuação), o Mokiti Okada de Ilhéus (38 anos), o Coral Ceplac (27 anos), o Coral UESC (23 anos) e o Madrigal Cantavox (20 anos).

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*Outubro Verde: No Materno-Infantil, todas as gestantes que dão entrada realizam o teste de sífilis antes do parto

A sífilis congênita é uma doença silenciosa e devastadora que afeta bebês, sendo transmitida da mãe para o filho durante a gestação. Por esse motivo, todas as mulheres em trabalho de parto que dão entrada pela Emergência Obstétrica do Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, unidade do Governo da Bahia administrada pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS), em Ilhéus, passam por testes que identificam Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), dentre elas, a sífilis. Neste mês, o movimento denominado “Outubro Verde” chama a atenção para as formas de prevenção, diagnóstico e tratamento da doença.

Entre julho e setembro deste ano, os casos notificados pelo Materno-Infantil de sífilis gestacional e congênita apontam para uma realidade preocupante. Durante o trimestre analisado, foram notificadas 39 gestantes com diagnóstico de sífilis gestacional e 20 recém-nascidos expostos à sífilis congênita. A distribuição apresentou variação mensal, com pico de casos em agosto, seguido de queda em setembro.

Mais jovens

Em setembro, foi observada uma predominância de mulheres na faixa de 25 a 40 anos, representando 75% dos casos registrados. Em julho, 63,6% das gestantes estavam entre 15 e 24 anos de idade. Ilhéus, entre os 20 municípios atendidos na macrorregião, foi o que apresentou o maior número de notificações em todos os meses, totalizando 29 casos (74%) no período.

A enfermeira da Vigilância Epidemiológica do hospital, Jéssica Ribeiro, afirma que muitas mulheres só ficam cientes da infecção no momento dos exames exigidos pelo hospital no pré-parto. “As mulheres deveriam ter esse diagnóstico ainda no posto municipal de saúde, durante o pré-natal”, explica Jéssica.

É protocolar que o tratamento da gestante seja finalizado em até 30 dias antes do parto. “Quando já na maternidade fazemos essa titulação, como é chamada a identificação dessa IST, ocorre a notificação: vamos à beira-leito, entrevistamos a paciente, fazemos uma leitura detalhada do Cartão da Gestante para verificar se há inconformidades nos dados. Algumas dessas mulheres não realizam o pré-natal de forma correta, e isso nos leva a fazer uma anamnese mais detalhada sobre seu histórico”, explica a enfermeira.

As mulheres com gestação de alto risco, já acolhidas e assistidas no Ambulatório do HMIJS, fazem o teste em um período planejado, dentro do calendário gestacional, caso necessitem de tratamento. De acordo com a enfermeira, se a gestante não realizou o tratamento adequado na rede de atenção primária, a criança, ao nascer, será tratada na unidade por 10 dias. A mãe iniciará imediatamente o tratamento ainda durante a permanência hospitalar. Os casos são encaminhados ao Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do município, que passa a acompanhar o bebê. Após 45 dias, um novo teste é realizado no próprio CTA.

Proteção ao recém-nascido

No Hospital Materno-Infantil, além do tratamento do bebê e da aplicação da primeira dose de medicamentos na puérpera, é feita a coleta do líquor na região lombar e o raio X dos ossos longos do recém-nascido, para verificar se houve alguma alteração neurológica. O líquor é um exame crucial no diagnóstico da neurossífilis, enquanto a radiografia é complementar, especialmente nos casos de sífilis congênita, para avaliar o acometimento ósseo.

Jéssica Ribeiro destaca que a prevenção é a chave para evitar essa condição e que o “Outubro Verde” surge como um movimento essencial para conscientizar e mobilizar a sociedade na luta contra essa e outras infecções sexualmente transmissíveis. Ela reforça que um pré-natal bem feito, com acompanhamento criterioso na rede de atenção primária, é o primeiro grande passo para uma gestação bem-sucedida.

Durante toda a próxima semana, ações de combate, detecção e divulgação de informações sobre a sífilis serão desenvolvidas nas recepções do Ambulatório e da Emergência Obstétrica do HMIJS. Técnicos da unidade e estudantes de Medicina e Enfermagem falarão sobre o tema.

Referência

O Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio conta com 105 leitos de internação, incluindo 10 de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo) e 25 de cuidados semi-intensivos, além de cinco leitos no Centro de Parto Normal Intra-Hospitalar. A unidade é referência regional em atendimento a partos de risco, gestação de alto risco, cuidados intensivos e intermediários neonatais, além de cuidados intensivos e clínicos infantis. É também o único hospital da Bahia habilitado pelo Ministério da Saúde para atendimento aos Povos Originários. Funciona 24 horas por dia e atende tanto demandas espontâneas quanto referenciadas pela rede primária de saúde. É a única maternidade 100% SUS do sul da Bahia.

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Atendimento odontológico volta a ser realizado semanalmente no posto de saúde de Banco Central

Serviço será fixo todas as quartas e sextas-feiras; comunidade comemora a retomada dos atendimentos

A Prefeitura de Ilhéus, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, informa que o atendimento com dentista no posto de saúde do distrito de Banco Central voltou a ocorrer de forma fixa todas as semanas, sempre às quartas e sextas-feiras.

Este já é o quarto posto de saúde da zona rural que retoma o atendimento odontológico semanal, reforçando o compromisso da gestão em ampliar o acesso à saúde bucal para a população. Além de Banco Central, os distritos de Santo Antônio, Sambaituba e Inema também já contam com atendimentos semanais regulares.

Segundo a coordenadora de Saúde Bucal do município, Louise Tainá, a retomada representa um grande avanço. “Com a regularização do serviço, os moradores do Banco Central passam a contar novamente com consultas preventivas, orientação de saúde bucal e procedimentos necessários, fortalecendo a qualidade da atenção básica na comunidade”, destacou.

A dona de casa Maria Gomes levou a filha para ser atendida pelo dentista e comemorou a novidade. “Estou muito feliz em saber que toda semana agora teremos atendimento fixo de dentista aqui na comunidade. Minha filha precisava passar por avaliação e essa foi a oportunidade que encontramos. Que continue assim”, disse.

Em breve, a unidade de saúde de Banco Central também será contemplada com obras de reforma, que irão ampliar os atendimentos e melhorar a estrutura de acolhimento da comunidade.

De acordo com a coordenadora Louise Tainá, a retomada e expansão do serviço odontológico representa um avanço importante para a promoção da saúde e da qualidade de vida no município. A Prefeitura de Ilhéus, por meio da Secretaria de Saúde, segue buscando constantemente melhorias na rede municipal, inclusive na área de saúde bucal.

Por ASCOM SESAU

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Prefeitura de Ilhéus promove Show de Talentos da Terceira Idade no Teatro Municipal

Evento valoriza a arte, cultura e protagonismo dos idosos do município; inscrições estão abertas

A Prefeitura de Ilhéus, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, realiza nesta quarta-feira (1º) o Show de Talentos da Terceira Idade, no Teatro Municipal de Ilhéus. A iniciativa é da Escola Núcleo da Dança, dirigida por Isabella Kruschewsky, e tem como objetivo reconhecer e valorizar o talento artístico e cultural dos idosos do município, promovendo inclusão, cidadania e bem-estar.

O evento promete reunir apresentações de dança, música, poesia, teatro e outras expressões artísticas, destacando a diversidade e a criatividade dos participantes. As inscrições seguem abertas e podem ser feitas pelos telefones (73) 9 9997-2376 e (73) 9 9158-9948.

A proposta é estimular o convívio social e dar visibilidade ao protagonismo da terceira idade, reforçando o compromisso da gestão municipal com a valorização da cultura em todas as suas dimensões.

“O Show de Talentos da Terceira Idade é mais do que um evento artístico: é um momento de celebração da vida, da história e da criatividade dos nossos idosos. Queremos proporcionar um espaço para que eles expressem seus dons e inspirem toda a comunidade, mostrando que cultura e talento não têm idade”, destacou a secretária de Cultura, Anarleide Menezes.

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Pesquisa espontânea revela qualidade nos serviços do Hospital Materno-Infantil de Ilhéus

  1. Opiniões manifestadas, de forma espontânea, por pacientes atendidas no Hospital Materno-Infantil Dr. Joaquim Sampaio, em Ilhéus, uma obra do Governo da Bahia gerida pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF-SUS), apontam que 62% das entrevistadas consideram os serviços da unidade “excelentes”, enquanto 23% os classificam como “bons”. Já 8% avaliaram como “regular” e 7% como “ruim”. Os dados foram apresentados pela Ouvidoria do hospital.

Desde novembro do ano passado, a Ouvidoria disponibiliza um QR Code para que pacientes e familiares possam avaliar os serviços prestados. A pesquisa de satisfação abrange diversos aspectos do atendimento, como recepção, equipes médicas, enfermagem, assistência social, higienização e qualidade da alimentação. Os QR Codes estão espalhados por todos os setores da unidade, permitindo que a avaliação seja feita a qualquer momento, de forma anônima e sem interferência da equipe, apenas com o uso do celular.

O Hospital Materno-Infantil é a única maternidade 100% SUS do sul da Bahia e a única do estado habilitada para o atendimento aos Povos Originários. Seu projeto é baseado na humanização do cuidado, na garantia dos direitos da mulher e da criança e no fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), princípios que também norteiam o trabalho da FESF-SUS.

*Referência*

O hospital é porta aberta para obstetrícia. Já para o atendimento pediátrico o serviço é regulado. O HMIJS tem 105 leitos de internação, sendo 10 de Terapia Intensiva Neonatal (UTI Neo) e 25 de semi-intensiva; capacidade para atender urgências e emergências de toda a região; além de cinco leitos no Centro de Parto Normal Intra-hospitalar. Está estruturado para a assistência ao parto de risco, gestação de alto risco, cuidado intensivo e intermediário neonatal e cuidado intensivo e clínico às crianças. O funcionamento é 24 horas, com acesso por demanda espontânea e referenciada, integrada aos pontos de atenção primária.

O hospital também oferta atendimento ambulatorial especializado em pré-natal de alto risco, consultas especializadas em obstetrícia, cardiologia, enfermagem, nutrição e psicologia. A unidade funciona também como um polo de desenvolvimento de ensino, reunindo formação acadêmica, pesquisa e produção de conhecimento científico e tecnológico em saúde.

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A PEC da Blindagem revela a farsa de Deus, pátria e família


A aprovação da chamada PEC da Blindagem — rebatizada pelo povo como PEC da Bandidagem — foi um tapa na cara da sociedade brasileira. A máscara caiu de vez: os mesmos que se apresentavam como guardiões de Deus, pátria e família mostraram que, no fundo, defendem apenas seus próprios privilégios.

Todos os deputados do PL, partido que se vendeu como bastião da moralidade, votaram a favor dessa vergonha nacional. A tal PEC não protege o povo, não protege a democracia e muito menos protege a família. O que ela protege é a impunidade de políticos corruptos e covardes, que querem se colocar acima da lei como se fossem uma casta intocável.

Sob a batuta de Hugo Motta, Sostenes Cavalcante e Nikolas Ferreira, a votação foi conduzida como um verdadeiro teatro da hipocrisia. Esses líderes, que se apresentam como jovens, cristãos e moralistas, mostraram que não passam de peças de um jogo sujo, dispostos a vender a alma e a consciência em troca de poder.

A chamada PEC da Bandidagem não é apenas um retrocesso político — é um atentado espiritual contra a nação brasileira. Como alguém pode pregar valores cristãos no púlpito e, no Congresso, levantar a mão para proteger corruptos? Isso não é fé, é prostituição política.

A direita, que tanto acusava a esquerda de aparelhamento e corrupção, agora mostra que não é diferente. O discurso de “patriotismo” virou pó, o lema de “família” virou farsa, e o nome de Deus foi usado em vão para enganar milhões de brasileiros de boa-fé.

Essa votação é uma agressão direta à inteligência do povo. Uma declaração de guerra contra a justiça. A PEC da Bandidagem é a prova viva de que parte do Congresso não trabalha para o Brasil, mas sim para garantir blindagem, regalias e imunidade a quem deveria estar respondendo por seus atos.

A história não vai esquecer esse dia. E o povo, que já foi usado como massa de manobra tantas vezes, agora sabe muito bem quem são os traidores que se escondem atrás de um discurso falso de fé e patriotismo.

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